Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 30
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20220209, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420145

ABSTRACT

Resumo Fundamento O nitrato inorgânico (NO3-) da dieta pode fornecer substrato fisiológico para reduzir o nitrito (NO2-) a óxido nítrico (NO) independente do endotélio. Estudos sugerem que o NO3- inorgânico tem efeitos benéficos na saúde cardiovascular. Objetivos Este estudo avaliou os efeitos agudos de 500 mL de suco de beterraba rico em nitrato (SB; contendo 11,5mmol NO3-) na pressão arterial e na função endotelial em pacientes hipertensos tratados. Métodos Estudo cruzado, randomizado, controlado por placebo foi realizado em pacientes hipertensos tratados (n=37; mulheres=62%) que foram submetidos à avaliação clínica e nutricional, avaliação dos parâmetros hemodinâmicos centrais e reatividade microvascular. O nível de significância foi p<0,05. Resultados A média de idade foi 59±7 anos e das pressões sistólica e diastólica foi de 142±10/83±9 mmHg. Houve aumento significativo na taxa de viabilidade subendocárdica (RVSE; 149±25 vs. 165±30%, p<0,001) e redução na duração da ejeção (DE; 37±4 vs. 34±4%, p<0,001) na fase beterraba, mas nenhuma diferença significativa de RVSE na fase controle. O % de aumento na perfusão (155 vs. 159%, p=0,042) cresceu significativamente na fase beterraba, o que não foi observado na fase controle. Na fase beterraba, a alteração da RVSE apresentou correlação significativa com a alteração da área sob a curva de hiperemia reativa pós-oclusiva (ASC-HRPO) (r=0,45, p=0,012). A mudança na DE mostrou uma correlação significativa com pico de perfusão pós-intervenção (r=-0,37, p=0,031) e ASC-HRPO (r=-0,36, p=0,046). Conclusão A ingestão aguda de SB por pacientes hipertensos resultou em melhora da função endotelial, que foi associada à maior viabilidade subendocárdica e desempenho na contração miocárdica.


Abstract Background The diet's inorganic nitrate (NO3-) may provide a physiological substrate for reducing nitrate (NO2-) to NO independent of the endothelium. Studies suggest that inorganic NO3- has beneficial effects on cardiovascular health. Objective This study evaluated the acute effects of 500 mL nitrate-rich beetroot juice (BRJ; containing 11.5mmol NO3-) on blood pressure and endothelial function in treated hypertensive patients. Methods A randomized, placebo-controlled, crossover study was conducted in treated hypertensive patients (n=37; women=62%) who underwent clinical and nutritional evaluation and assessment of central hemodynamic parameters and microvascular reactivity. The significance level was p<0.05. Results The mean age was 59±7 years, and mean systolic and diastolic blood pressures were 142±10/83±9mmHg. There was a significant increase in the subendocardial viability ratio (SEVR; 149±25 vs. 165±30%, p<0.001) and reduction in ejection duration (ED; 37±4 vs. 34±4%, p<0.001) in the beetroot phase but no significant SEVR difference in the control phase. The % increase in perfusion (155 vs. 159 %, p=0.042) was significantly increased in the beetroot phase, which was not observed in the control phase. In the beetroot phase, the change in SEVR showed a significant correlation with the change in the area under the curve of post-occlusive reactive hyperemia (AUC-PORH) (r=0.45, p=0.012). The change in ED showed a significant correlation with the post-intervention perfusion peak (r=-0.37, p=0.031) and AUC-PORH (r=-0.36, p=0.046). Conclusions The acute ingestion of BRJ by hypertensive patients resulted in an improvement of endothelial function, which was associated with higher subendocardial viability and performance in myocardial contraction.

4.
Précoma, Dalton Bertolim; Oliveira, Gláucia Maria Moraes de; Simão, Antonio Felipe; Dutra, Oscar Pereira; Coelho, Otávio Rizzi; Izar, Maria Cristina de Oliveira; Póvoa, Rui Manuel dos Santos; Giuliano, Isabela de Carlos Back; Filho, Aristóteles Comte de Alencar; Machado, Carlos Alberto; Scherr, Carlos; Fonseca, Francisco Antonio Helfenstein; Filho, Raul Dias dos Santos; Carvalho, Tales de; Avezum Jr, Álvaro; Esporcatte, Roberto; Nascimento, Bruno Ramos; Brasil, David de Pádua; Soares, Gabriel Porto; Villela, Paolo Blanco; Ferreira, Roberto Muniz; Martins, Wolney de Andrade; Sposito, Andrei C; Halpern, Bruno; Saraiva, José Francisco Kerr; Carvalho, Luiz Sergio Fernandes; Tambascia, Marcos Antônio; Coelho-Filho, Otávio Rizzi; Bertolami, Adriana; Filho, Harry Correa; Xavier, Hermes Toros; Neto, José Rocha Faria; Bertolami, Marcelo Chiara; Giraldez, Viviane Zorzanelli Rocha; Brandão, Andrea Araújo; Feitosa, Audes Diógenes de Magalhães; Amodeo, Celso; Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Barbosa, Eduardo Costa Duarte; Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Souza, Weimar Kunz Sebba Barroso de; Costa, Fernando Augusto Alves da; Rivera, Ivan Romero; Pellanda, Lucia Campos; Silva, Maria Alayde Mendonça da; Achutti, Aloyzio Cechella; Langowiski, André Ribeiro; Lantieri, Carla Janice Baister; Scholz, Jaqueline Ribeiro; Ismael, Silvia Maria Cury; Ayoub, José Carlos Aidar; Scala, Luiz César Nazário; Neves, Mario Fritsch; Jardim, Paulo Cesar Brandão Veiga; Fuchs, Sandra Cristina Pereira Costa; Jardim, Thiago de Souza Veiga; Moriguchi, Emilio Hideyuki; Moriguchi, Emilio Hideyuki; Schneider, Jamil Cherem; Assad, Marcelo Heitor Vieira; Kaiser, Sergio Emanuel; Lottenberg, Ana Maria; Magnoni, Carlos Daniel; Miname, Marcio Hiroshi; Lara, Roberta Soares; Herdy, Artur Haddad; Araújo, Cláudio Gil Soares de; Milani, Mauricio; Silva, Miguel Morita Fernandes da; Stein, Ricardo; Lucchese, Fernando Antônio; Nobre, Fernando; Griz, Hermilo Borba; Magalhães, Lucélia Batista Neves Cunha; Borba, Mario Henrique Elesbão de; Pontes, Mauro Ricardo Nunes; Mourilhe-Rocha, Ricardo.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 855-855, abr. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285194
5.
Barroso, Weimar Kunz Sebba; Rodrigues, Cibele Isaac Saad; Bortolotto, Luiz Aparecido; Mota-Gomes, Marco Antônio; Brandão, Andréa Araujo; Feitosa, Audes Diógenes de Magalhães; Machado, Carlos Alberto; Poli-de-Figueiredo, Carlos Eduardo; Amodeo, Celso; Mion Júnior, Décio; Barbosa, Eduardo Costa Duarte; Nobre, Fernando; Guimarães, Isabel Cristina Britto; Vilela-Martin, José Fernando; Yugar-Toledo, Juan Carlos; Magalhães, Maria Eliane Campos; Neves, Mário Fritsch Toros; Jardim, Paulo César Brandão Veiga; Miranda, Roberto Dischinger; Póvoa, Rui Manuel dos Santos; Fuchs, Sandra C; Alessi, Alexandre; Lucena, Alexandre Jorge Gomes de; Avezum, Alvaro; Sousa, Ana Luiza Lima; Pio-Abreu, Andrea; Sposito, Andrei Carvalho; Pierin, Angela Maria Geraldo; Paiva, Annelise Machado Gomes de; Spinelli, Antonio Carlos de Souza; Nogueira, Armando da Rocha; Dinamarco, Nelson; Eibel, Bruna; Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes; Zanini, Claudia Regina de Oliveira; Souza, Cristiane Bueno de; Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Nilson, Eduardo Augusto Fernandes; Costa, Elisa Franco de Assis; Freitas, Elizabete Viana de; Duarte, Elizabeth da Rosa; Muxfeldt, Elizabeth Silaid; Lima Júnior, Emilton; Campana, Erika Maria Gonçalves; Cesarino, Evandro José; Marques, Fabiana; Argenta, Fábio; Consolim-Colombo, Fernanda Marciano; Baptista, Fernanda Spadotto; Almeida, Fernando Antonio de; Borelli, Flávio Antonio de Oliveira; Fuchs, Flávio Danni; Plavnik, Frida Liane; Salles, Gil Fernando; Feitosa, Gilson Soares; Silva, Giovanio Vieira da; Guerra, Grazia Maria; Moreno Júnior, Heitor; Finimundi, Helius Carlos; Back, Isabela de Carlos; Oliveira Filho, João Bosco de; Gemelli, João Roberto; Mill, José Geraldo; Ribeiro, José Marcio; Lotaif, Leda A. Daud; Costa, Lilian Soares da; Magalhães, Lucélia Batista Neves Cunha; Drager, Luciano Ferreira; Martin, Luis Cuadrado; Scala, Luiz César Nazário; Almeida, Madson Q; Gowdak, Marcia Maria Godoy; Klein, Marcia Regina Simas Torres; Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Kuschnir, Maria Cristina Caetano; Pinheiro, Maria Eliete; Borba, Mario Henrique Elesbão de; Moreira Filho, Osni; Passarelli Júnior, Oswaldo; Coelho, Otavio Rizzi; Vitorino, Priscila Valverde de Oliveira; Ribeiro Junior, Renault Mattos; Esporcatte, Roberto; Franco, Roberto; Pedrosa, Rodrigo; Mulinari, Rogerio Andrade; Paula, Rogério Baumgratz de; Okawa, Rogério Toshiro Passos; Rosa, Ronaldo Fernandes; Amaral, Sandra Lia do; Ferreira-Filho, Sebastião R; Kaiser, Sergio Emanuel; Jardim, Thiago de Souza Veiga; Guimarães, Vanildo; Koch, Vera H; Oigman, Wille; Nadruz, Wilson.
Arq. bras. cardiol ; 116(3): 516-658, Mar. 2021. graf, tab
Article in Portuguese | SES-SP, CONASS, LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1248881
6.
Arq. bras. cardiol ; 115(5): 896-904, nov. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1142246

ABSTRACT

Resumo Fundamento: Diversos índices antropométricos têm sido propostos para determinar a associação entre excesso de peso e fatores de risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar a relação entre adiposidade corporal e reatividade microvascular em pacientes hipertensos sob terapia anti-hipertensiva. Métodos: Pacientes hipertensos tratados de 40 a 70 anos foram submetidos à avaliação de índices antropométricos: conicidade (IC), adiposidade corporal (IAC), adiposidade visceral (IAV) e relação cintura-estatura (RCE). Os participantes foram divididos pelos tercis de percentual de gordura (%G) obtido pela bioimpedância elétrica (BIA) e submetidos a teste de reatividade microvascular (laser speckle contrast image), medida da velocidade da onda de pulso (VOP). O valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: A variação da área sob a curva (ASC) da perfusão cutânea foi inferior no tercil superior (97 ± 57% vs. 67 ± 36%; p = 0,027). O %G apresentou correlação significativa com RCE (r = 0,77; p < 0,001), IAV (r = 0,41; p = 0,018), IC (r = 0,60; p < 0,001) e IAC (r = 0,65; p < 0,001) nos homens e somente com RCE (r = 0,55; p < 0,001) e IAC (r = 0,60; p < 0,001) nas mulheres. Na regressão linear, a ASC mostrou associação independente com o %G (β =-3,15; p = 0,04) nas mulheres e com a glicemia (β = -1,15; p = 0,02) nos homens. Não houve diferença nas medidas de VOP. Conclusão: Os índices antropométricos de obesidade foram mais associados ao %G nos homens. A maior adiposidade corporal foi relacionada com menor reatividade microvascular, o que foi mais evidente nas mulheres. Não houve diferença na rigidez arterial, o que pode ter sido influenciado pelo tratamento anti-hipertensivo.


Abstract Background: Several anthropometric indexes have been proposed to determine the association between overweight and cardiovascular risk factors. Objective: To evaluate the relationship between body adiposity and microvascular reactivity in hypertensive patients under antihypertensive therapy. Methods: Treated hypertensive patients aged 40 to 70 were submitted to evaluation of anthropometric indexes: conicity (CI), body adiposity (BAI), visceral adiposity (VAI) and waist-to-height ratio (WHtR). Participants were divided by the terciles of fat percentage (%F) obtained by bioelectrical impedance. The patients underwent microvascular reactivity test (Laser Speckle Contrast Image) and pulse wave velocity (PWV) measurement. The p value <0.05 was considered statistically significant. Results: The variation of the area under the curve (AUC) of the skin perfusion was lower in the upper tercile (97±57% vs. 67±36%; p=0.027). %F showed significant correlation with WHtR (r=0.77; p<0.001), VAI (r=0.41; p=0.018), CI (r=0.60; p<0.001), BAI (r=0.65; p<0.001) in men and only with WHtR (r=0.55; p<0.001) and BAI (r=0.60; p<0.001) in women. In linear regression, AUC was independently associated with %F (β=−3.15; p=0.04) in women and with blood glucose (β=−1.15; p=0.02) in men. There was no difference in PWV measurements. Conclusion: Anthropometric indices were more associated with %F in men. Higher body adiposity was associated with lower microvascular reactivity, which was more evident in women. There was no difference in arterial stiffness, which may have been influenced by antihypertensive treatment.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Adiposity , Pulse Wave Analysis , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Waist Circumference
7.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 32(1): 3-9, jan.-fev. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-981498

ABSTRACT

Background: Patients with polycystic ovarian syndrome (PCOS) have an increased prevalence of metabolic syndrome and traditional atherosclerotic risk factors, such as dyslipidemia, diabetes and hypertension. Endothelial function and vascular stiffness are surrogate markers of early atherosclerosis, able to predict cardiovascular events. Objective: To compare endothelial function and pulse wave reflection between women with PCOS and healthy controls. Methods: Observational and cross-sectional study that included women with PCOS, age between 18 and 40 years-old and body mass index between 25.0 and 35.0 kg/m2, and healthy controls. Rotterdan criteria was used to diagnose PCOS. Subjects underwent clinical and anthropometric evaluation, laboratory and hormonal assays and imaging tests to measure pulse wave velocity (PWV), augmentation index (AIx) and brachial artery flow-mediated vasodilation (FMD). Kolmogorov-Smirnov test showed normal distribution of most parameters. Unpaired Student t-test was used with significance level established at p < 0.05.Results: A total of 52 patients were included, 29 (56%) in PCOS group and 23 (44%) in control group. Clinical and laboratory parameters were similar between the groups. Women with PCOS had lower FMD (8.8 ± 1.0 vs 12.8 ± 1.2%, p = 0.021); PWV and AIx were similar between the groups (7.5 ± 0.2 vs 7.5 ± 0.3 m/s, p = 0.671 and 21.0 ± 1 vs. 20 ± 2%, p = 0.716, respectively). In the PCOS group, women with higher testosterone levels had higher AIx (25 ± 2 vs. 17 ± 3%, p = 0.045). Conclusions: PCOS women had endothelial dysfunction and those with higher testosterone levels had higher pulse wave reflection as compared with controls


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Women , Endothelium, Vascular , Testosterone , Brachial Artery , Body Mass Index , Data Interpretation, Statistical , Risk Factors , Metabolic Syndrome , Diabetes Mellitus , Atherosclerosis , Dyslipidemias , Overweight , Hypertension , Cholesterol, HDL/blood , Cholesterol, LDL/blood
8.
Rev. Col. Bras. Cir ; 44(5): 498-504, Sept.-Oct. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-896618

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to evaluate the effects of increasing pressures on the cutaneous blood flow in the skin of pigs. Methods: we conducted an experimental study in pigs submitted to subcutaneous magnetic implants (n=30). After healing, were applied external magnets with varying magnetic forces to the skin, generating compression. We evaluated the cutaneous circulation of the skin under compression by the Laser Speckle Contrast Imaging (LSCI) technique. We measured the depth of the implants by ultrasonography, and applied computational simulations to the calculation of the different pressure values, considering the different distances between implants and external magnets. Results: nineteen implants presented complications. The remaining 11 were submitted to different magnetic compression forces and perfusion analysis. Two linear regression models showed an inverse correlation between exerted pressure and cutaneous perfusion, with significant variation, mainly in the initial pressure increases, of up to 20mmHg. Conclusion: The main reduction in cutaneous blood flow resulted from initial increases of up to 20 mmHg. The results suggest that tissue ischemia can occur even in low-pressure regimes, which could contribute to the appearance of skin lesions, particularly ulcers related to medical devices.


RESUMO Objetivo: avaliar os efeitos de pressões crescentes exercidas sobre a pele de porcos no fluxo sanguíneo cutâneo. Métodos: estudo experimental em porcos submetidos a implantes magnéticos subcutâneos (n=30). Após a cicatrização, foram aplicados sobre a pele, ímãs externos com forças magnéticas variadas, gerando compressão. A circulação cutânea da pele submetida à compressão foi avaliada pela técnica Laser Speckle Contrast Imaging (LSCI). A profundidade dos implantes foi medida por ultrassonografia, e simulações computacionais foram aplicadas para o cálculo dos diferentes valores de pressão, considerando-se as variadas distâncias entre implantes e ímãs externos. Resultados: dezenove implantes apresentaram complicações. Os 11 restantes foram submetidos à diferentes compressões magnéticas e análise de perfusão. Dois modelos de regressão linear mostraram uma correlação inversa entre pressão exercida e perfusão cutânea com variação significativa principalmente nos acréscimos iniciais de pressão até 20mmHg. Conclusão: a principal redução do fluxo sanguíneo cutâneo resulta dos acréscimos iniciais de pressão de até 20mmHg. Os resultados sugerem que a isquemia tecidual pode ocorrer mesmo em regimes de baixa pressão, o que poderia contribuir para surgimento de lesões de pele, particularmente as úlceras relacionadas a dispositivos médicos.


Subject(s)
Animals , Pressure/adverse effects , Skin , Regional Blood Flow , Swine
11.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(3): f:181-l:188, mai.-jun. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-831780

ABSTRACT

Fundamentos: Diabéticos hipertensos apresentam maior probabilidade de desenvolverem hipertrofia ventricular esquerda e fibrilação atrial. Evidências sugerem que bloqueadores do sistema renina-angiotensina-aldosterona devem ser usado neste grupo de pacientes. Objetivo: Avaliar se há diferença entre os efeitos do inibidor da enzima conversora de angiotensina benazepril e do bloqueador de receptor de angiotensina losartana sobre o tamanho atrial esquerdo, a massa ventricular, quando associados ao tratamento de pacientes hipertensos diabéticos em uso de anlodipino. Métodos: Foram randomizados em dois grupos para associação de losartana ou benazepril 34 pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2 do serviço de clínica médica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, após período de 6 semanas apenas com anlodipino. Ao início e ao término do tratamento combinado, os pacientes foram submetidos a ecocardiograma para medidas de cavidades, espessuras parietais e fluxos. Resultados: Houve redução da massa ventricular esquerda indexada no grupo losartana de 81,1 ± 23,5 para 76,9 ± 23,8 g/m² (p = 0,044), sem diferença no grupo benazepril (de 81,8 ± 10,8 para 79,7 ± 12,1; p = 0,520). O diâmetro atrial esquerdo foi menor ao final de 12 semanas (p = 0,034) no grupo losartana, no qual variou de 2,12 ± 0,23 para 2,03 ± 0,22 cm/m² (p = 0,103), quando comparado ao grupo benazepril, no qual variou de 2,12 ± 0,30 para 2,23 ± 0,29 cm/m² (p = 0,064). Conclusão: A combinação losartana e anlodipino foi melhor que a combinação benazepril e anlodipino para redução de massa ventricular esquerda e tamanho do átrio esquerdo nesta amostra de hipertensos diabéticos tipo 2


Background: Hypertensive diabetic patients are more likely to develop left ventricular hypertrophy and atrial fibrillation. Evidence suggests that renin-angiotensin-aldosterone system blockers should be used in this group of patients. Objective: To evaluate if there are differences between the effects of angiotensin-converting enzyme benazepril and the angiotensin-receptor blocker losartan on left atrial size and ventricular mass when associated to the treatment of diabetic hypertensive patients using amlodipine. Methods: 34 hypertensive type-2 diabetic outpatients from the Internal Medicine service of Universidade do Estado do Rio de Janeiro were randomized into two groups, after a period of 6 weeks receiving only amlodipine, to receive losartan or benazepril. At the beginning and end of the combined treatment, patients were submitted to echocardiography for cavity assessment, wall thickness and flow measurements. Results: There was reduction in left ventricular mass index in the losartan group (from 81.1 ± 23.5 to 76.9 ± 23.8 g/m²; p = 0.044), with no difference in the benazepril group (from 81.8 ± 10.8 to 79.7 ± 12.1 g/m²; p = 0.520). The left atrial diameter index was lower at 12 weeks (p=0.034) in the losartan group, which ranged from 2.12 ± 0.23 to 2.03 ± 0.22 cm/m² (p = 0.103) when compared to the benazepril group, which ranged from 2.12 ± 0.30 to 2.23 ± 0.29 cm/m² (p = 0.064). Conclusion: The losartan and amlodipine combination was better than the benazepril and amlodipine combination for left ventricular mass and left atrial size reduction in this sample of type 2 diabetic hypertensive patients


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Atrial Fibrillation/physiopathology , Diabetes Mellitus/therapy , Hypertension/complications , Hypertension/therapy , Hypertrophy, Left Ventricular , Medication Adherence , Amlodipine/administration & dosage , Antihypertensive Agents/administration & dosage , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Echocardiography/methods , Heart Ventricles , Randomized Controlled Trial , Renin-Angiotensin System , Data Interpretation, Statistical , Treatment Outcome
12.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(2): 88-96, mar.-abr. 2016. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-831098

ABSTRACT

Fundamentos: Estudos mostram o aumento da circunferência abdominal como indicador relevante de riscocardiovascular (RCV) aumentado.Objetivo: Identificar alterações cardíacas estruturais e funcionais em mulheres hipertensas não diabéticas comobesidade abdominal (OA). Métodos: Estudo transversal com 120 mulheres hipertensas, de 40-65 anos, estratificadas em: grupo sem obesidadeabdominal (SOA, n=42) e com obesidade abdominal (COA, n=78), sendo circunferência abdominal < ou ≥88 cm, respectivamente. Realizou-se avaliação clínica, exames bioquímicos, ecoDopplercardiograma e ultrassonografia de carótida.Resultados: A média de idade foi 53±1 anos nos grupos. A pressão arterial (PA) sistólica, embora maior no grupo COA, não atingiu significância estatística (145±2mmHg vs. 140±2mmHg, p=0,098). Grupo COA apresentou maiorPA diastólica (90±1mmHg vs. 85±1mmHg, p <0,05), maior número de critérios (3,1±0,1 vs. 1,4±0,1, p<0,001) e prevalência de síndrome metabólica (62,8% vs. 11,9%, p<0,001). Apesar de glicemias normais, pacientes COA apresentaram índices mais altos de HOMA-IR (2,62±0,22 vs. 1,61±0,17 p<0,01) e HOMA-beta (358±57 vs. 200±22, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos grupos, mas o grupo COA apresentou evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tissular e prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2% vs. 2,4%), sem diferença entre a espessura médio-intimal da carótida.Conclusões: Nesta amostra de hipertensas não diabéticas, a obesidade abdominal foi associada com maiores níveis de pressão arterial diastólica, redução da sensibilidade à insulina e alterações cardíacas, especialmente hipertrofia ventricular esquerda e disfunção diastólica. Contudo, não houve evidência de aterosclerose carotídea subclínica nas hipertensas com e sem obesidade abdominal.


Background: Studies show increased waist circumference as a relevant indicator of increased cardiovascular risk (CVR). Objective: To identify structural and functional cardiac abnormalities in nondiabetic hypertensive women with abdominal obesity (AO). Methods: Cross-sectional study with 120 hypertensive women, aged 40-65, stratified into: group with no abdominal obesity (NAO,n=42) and with abdominal obesity (QAO, n=78), and waist circumference < or ≥88cm, respectively. Clinical evaluation, biochemical tests, Doppler echocardiography and carotid ultrasound were conducted. Results: Average age was 53±1 in the groups. Although the systolic blood pressure (BP) was higher in the WAO group, it did not reach statistical significance (145±2mmHg vs. 140±2mmHg, p=0.098). The WAO group had higher diastolic BP (90±1mmHg vs. 85±1mmHg, p<0.05), greater number of criteria (3.1±0.1 vs. 1.4±0.1, p<0.001) and prevalence of metabolic syndrome (62.8% vs.11.9%; p<0.001). Despite normal blood glucose levels, WAO patients had higher HOMA-IR levels (2.62±0.22 vs. 1.61±0.17 p<0.01) and HOMA-beta levels (358±57 vs. 200±22, p<0.05). In the echocardiographic evaluation, systolic function was similar in bothgroups, but the WAO group presented evidence of diastolic dysfunction by tissue Doppler and higher prevalence of left ventricular hypertrophy (29.2% vs. 2.4%), with no difference between the carotid artery intima-media thickness.Conclusions: In this sample of nondiabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with higher levels of diastolic blood pressure, reduced insulin sensitivity and cardiac issues, especially left ventricular hypertrophy and diastolic dysfunction.However, there was no evidence of subclinical carotid atherosclerosis in hypertensive patients with and without abdominal obesity.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Hypertension , Metabolic Syndrome , Obesity, Abdominal , Women , Abdominal Circumference , Arterial Pressure , Cross-Sectional Studies , Ventricular Dysfunction, Left/complications , Ventricular Dysfunction, Left/diagnosis , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Echocardiography/methods , Prevalence , Prognosis , Data Interpretation, Statistical
13.
Arq. bras. cardiol ; 105(6): 597-605, Dec. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-769538

ABSTRACT

Abstract Background: Studies suggest that statins have pleiotropic effects, such as reduction in blood pressure, and improvement in endothelial function and vascular stiffness. Objective: To analyze if prior statin use influences the effect of renin-angiotensin-aldosterone system inhibitors on blood pressure, endothelial function, and vascular stiffness. Methods: Patients with diabetes and hypertension with office systolic blood pressure ≥ 130 mmHg and/or diastolic blood pressure ≥ 80 mmHg had their antihypertensive medications replaced by amlodipine during 6 weeks. They were then randomized to either benazepril or losartan for 12 additional weeks while continuing on amlodipine. Blood pressure (assessed with ambulatory blood pressure monitoring), endothelial function (brachial artery flow-mediated dilation), and vascular stiffness (pulse wave velocity) were evaluated before and after the combined treatment. In this study, a post hoc analysis was performed to compare patients who were or were not on statins (SU and NSU groups, respectively). Results: The SU group presented a greater reduction in the 24-hour systolic blood pressure (from 134 to 122 mmHg, p = 0.007), and in the brachial artery flow-mediated dilation (from 6.5 to 10.9%, p = 0.003) when compared with the NSU group (from 137 to 128 mmHg, p = 0.362, and from 7.5 to 8.3%, p = 0.820). There was no statistically significant difference in pulse wave velocity (SU group: from 9.95 to 9.90 m/s, p = 0.650; NSU group: from 10.65 to 11.05 m/s, p = 0.586). Conclusion: Combined use of statins, amlodipine, and renin-angiotensin-aldosterone system inhibitors improves the antihypertensive response and endothelial function in patients with hypertension and diabetes.


Resumo Fundamentos: Estudos sugerem que as estatinas possuem efeitos pleotrópicos, como melhora da função endotelial, da rigidez vascular e redução da pressão arterial. Objetivo: Analisar se o uso prévio de estatina influenciou o efeito sobre a pressão arterial, a função endotelial e a rigidez vascular de drogas inibidoras do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Métodos: Pacientes hipertensos e diabéticos com pressão arterial de consultório sistólica ≥ 130 mmHg e/ou diastólica ≥ 80 mmHg tiveram suas medicações anti-hipertensivas substituídas por anlodipino durante 6 semanas. Em seguida, foram randomizados para associação de benazepril ou losartana por mais 12 semanas. Pressão arterial (através da monitorização ambulatorial da pressão arterial), função endotelial (dilatação mediada por fluxo da artéria braquial) e rigidez vascular (velocidade da onda de pulso) foram avaliados antes e após o tratamento combinado. Neste trabalho, uma análise post-hoc foi realizada para comparar pacientes que vinham (grupo CE) ou não (grupo SE) em uso de estatina. Resultados: O grupo CE apresentou maior redução na pressão arterial sistólica nas 24 horas (134 para 122 mmHg, p = 0,007) e na dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (6,5 para 10,9%, p = 0,003) quando comparado com o grupo SE (137 para 128 mmHg, p = 0,362, e 7,5 para 8,3%, p = 0,820). Não houve diferença estatisticamente significante na velocidade de onda de pulso (grupo CE 9,95 para 9,90 m/s, p = 0,650 e grupo SE 10,65 para 11,05 m/s, p = 0,586). Conclusão: O uso combinado de estatinas, anlodipino e inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona melhora a resposta anti-hipertensiva e a função endotelial em pacientes hipertensos e diabéticos.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Amino Acids/pharmacology , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/pharmacology , Antihypertensive Agents/pharmacology , /drug therapy , Endothelium, Vascular/drug effects , Hypertension/drug therapy , Renin-Angiotensin System/drug effects , Amino Acids/therapeutic use , Amlodipine/pharmacology , Amlodipine/therapeutic use , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Benzazepines/pharmacology , Benzazepines/therapeutic use , Blood Pressure/drug effects , Brachial Artery/drug effects , Endothelium, Vascular/physiology , Losartan/pharmacology , Losartan/therapeutic use , Pulse Wave Analysis , Statistics, Nonparametric , Time Factors , Treatment Outcome , Vascular Stiffness/drug effects
14.
RBM rev. bras. med ; 72(1/2)jan.-fev. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-737642

ABSTRACT

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição de alta prevalência e, por isso, um problema de saúde pública. Mesmo considerando um significativo número de drogas anti-hipertensivas disponíveis no mercado, seu adequado controle ainda está longe de ser obtido. O primeiro passo na avaliação de qualquer paciente com suspeita de HAS é a sua correta aferição da pressão arterial. Estes valores servem, também, de base para a classificação de risco da HAS em adultos. Devem ser feitas duas ou mais medidas corretas da PA antes de confirmar o diagnóstico de HAS.Alguns exames não são realizados de rotina em todos os pacientes, mas se disponíveis podem ser úteis na avaliação global. Entre esses, a ultrassonografia de carótida: técnica para medir a espessura médio-intimal da carótida, considerada como um marcador de aterosclerose subclínica que, quando elevada (> 0,9 mm), apresenta boa correlação com eventos cardiovasculares. Indicada nos pacientes com sopro carotídeo, sinais de doença cerebrovascular e doença aterosclerótica em outros territórios. A medida da velocidade da onda de pulso é um bom marcador de rigidez arterial e quando elevada (< 10m/s) também demonstra correlação com incidência de infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico. O índice tornozelo-braquial é calculado através da divisão da pressão sistólica da artéria pediosa ou da artéria tibial posterior (o que for menor) pela pressão sistólica na artéria braquial. Essas medidas devem ser obtidas com o auxílio de um Doppler para maior precisão. Esta avaliação está mais recomendada aos hipertensos idosos e aos diabéticos devido à maior probabilidade de aterosclerose silenciosa nos membros inferiores.O tratamento da hipertensão começa com mudanças no estilo de vida e com o controle dos fatores de risco para aterosclerose. A decisão de iniciar um anti-hipertensivo depende do valor da pressão arterial e do risco cardiovascular...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Hypertension
15.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 25(1): 26-31, jan.-mar.- 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-767982

ABSTRACT

Evidências comprovam que a rigidez arterial apresenta uma forte correlação com lesões de órgãos-alvo e é um fator de risco para eventos cardiovasculares na população hipertensa,independente de outros fatores de risco mais conhecidos. Diversos mecanismos estão envolvidos na relação entre hipertensão e rigidez arterial, como envelhecimento, inflamação, alterações metabólicas e neuro-humorais. Estes mecanismos justificam a rigidez arterial como consequência, mas também com causa de elevação da pressão arterial, de acordo com alguns estudos clínicos e experimentais. A rigidez arterial pode ser avaliada de forma local, regional ou sistêmica. Entre as diversas formas, a medida da velocidade da onda de pulso (VOP) é considerada um preditor independente para morbidade e mortalidade cardiovascular em diversas populações. Particularmente, a VOP carótido-femoral tem o maior valor preditivo e possui valores de referência disponíveis, por isso é considerada o padrão-ouro para a medida da rigidez arterial aórtica ou central. Considerando que a VOP carótido-femoral é altamente dependente da idade e da pressão arterial, há uma série de limitações quando se define um ponto de corte fixo para toda a população. Além disso, a distância entre as artérias deve ser medida com muita precisão, pois pequenas diferenças podem influenciar o valor final da VOP. A rigidez arterial sistêmica pode ser avaliada indiretamente através da análise da onda de pulso aórtica derivada a partir da tonometria de aplanação da artéria radial. Todavia, a relação entre os parâmetros centrais obtidos e a rigidez arterial é complexa e, por isso, não devem ser interpretados isoladamente.


Evidence has shown that arterial stiffness is closely correlated with lesions of the target organs, and is a risk factor for cardiovascular events in the hypertensive population, independent of other more well-known risk factors. Various mechanisms are involved in the relationship between Hypertension and arterial stiffness, such as aging, inflammation, metabolic changes and neuro-humoral changes. These mechanisms explain arterial stiffness as a consequence, but also as the cause of increased blood pressure, according to some clinical and experimental studies. Arterial stiffness can be evaluated locally, regionally, or systemically. Among the various forms, the measurement of pulse wave velocity (PWV) is considered an independent predictor for cardiovascular morbidity and mortality in various populations. Carotid-femoral PWV, in particular, has the highest predictive value, and available reference values. For this reason, it is considered the gold standard for measuring aortic or central arterial stiffness. Considering that the carotid-femoral PWV is highly dependent on age and arterial pressure, there is a series of limitations when defining a fixed cut-off point for the whole population. Furthermore, the distance between the arteries should be measured very precisely, as small diferences can influence the final PW score. Systemic arterial stiffness can be evaluated indirectly, through the analysis of aortic pulse wave derived from radial artery applanation tonometry. However, the relationship between the central parameters obtained, and arterial stiffness,is complex, and should not be interpreted in isolation.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Risk Factors , Hypertension/complications , Vascular Stiffness/physiology , Antihypertensive Agents/administration & dosage , Pulse Wave Analysis/methods , Cardiovascular Diseases , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Arterial Pressure , Prognosis , Predictive Value of Tests , Stroke Volume/physiology
16.
Arq. bras. cardiol ; 103(1): 51-59, 07/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-718111

ABSTRACT

Background: Antihypertensive drugs are used to control blood pressure (BP) and reduce macro- and microvascular complications in hypertensive patients with diabetes. Objectives: The present study aimed to compare the functional vascular changes in hypertensive patients with type 2 diabetes mellitus after 6 weeks of treatment with amlodipine or losartan. Methods: Patients with a previous diagnosis of hypertension and type 2 diabetes mellitus were randomly divided into 2 groups and evaluated after 6 weeks of treatment with amlodipine (5 mg/day) or losartan (100 mg/day). Patient evaluation included BP measurement, ambulatory BP monitoring, and assessment of vascular parameters using applanation tonometry, pulse wave velocity (PWV), and flow-mediated dilation (FMD) of the brachial artery. Results: A total of 42 patients were evaluated (21 in each group), with a predominance of women (71%) in both groups. The mean age of the patients in both groups was similar (amlodipine group: 54.9 ± 4.5 years; losartan group: 54.0 ± 6.9 years), with no significant difference in the mean BP [amlodipine group: 145 ± 14 mmHg (systolic) and 84 ± 8 mmHg (diastolic); losartan group: 153 ± 19 mmHg (systolic) and 90 ± 9 mmHg (diastolic)]. The augmentation index (30% ± 9% and 36% ± 8%, p = 0.025) and augmentation pressure (16 ± 6 mmHg and 20 ± 8 mmHg, p = 0.045) were lower in the amlodipine group when compared with the losartan group. PWV and FMD were similar in both groups. Conclusions: Hypertensive patients with type 2 diabetes mellitus treated with amlodipine exhibited an improved pattern of pulse wave reflection in comparison with those treated with losartan. However, the use of losartan may be associated with independent vascular reactivity to the pressor effect. .


Fundamento: A escolha dos fármacos anti-hipertensivos no tratamento de hipertensos diabéticos tem como objetivos o controle da pressão arterial (PA) e a redução das complicações macro/microvasculares. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar as alterações vasculares funcionais em pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2 após seis semanas de anlodipina ou losartana. Métodos: Pacientes com diagnóstico prévio de hipertensão arterial e diabetes melito tipo 2 foram randomizados e divididos em dois grupos, sendo avaliados na sexta semana de uso de losartana 100 mg/dia ou anlodipina 5 mg/dia, com medida da PA, realização de monitoração ambulatorial da pressão arterial e testes para avaliação de parâmetros vasculares, como tonometria de aplanação, velocidade de onda de pulso (VOP) e dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial. Resultados: Foram incluídos 42 pacientes, 21 em cada grupo, com predominância do sexo feminino (71%) nos dois grupos. Os grupos anlodipina e losartana apresentaram média de idade semelhante (54,9 ± 4,5 e 54,0 ± 6,9 anos, respectivamente) e sem diferença estatística na média da PA (145 ± 14/84 ± 8 e 153 ± 19/90 ± 9 mmHg). O augmentation index (30 ± 9% × 36 ± 8%, p = 0,025), assim como a augmentation pressure (16 ± 6 mmHg × 20 ± 8 mmHg, p = 0,045) foram menores no grupo anlodipina que no grupo losartana. Os valores obtidos para VOP e DMF foram semelhantes nos dois grupos. Conclusões: Em hipertensos e diabéticos tipo 2, o uso de anlodipina demonstrou um padrão de reflexão da onda de pulso mais favorável nesse grupo, mas o uso de losartana pode estar associado com ações vasculares independentes do efeito pressórico. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Amlodipine/pharmacology , Antihypertensive Agents/pharmacology , Blood Pressure/drug effects , /physiopathology , Hypertension/drug therapy , Losartan/pharmacology , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Blood Pressure/physiology , Brachial Artery/physiology , Cross-Sectional Studies , Hypertension/physiopathology , Manometry , Pulse Wave Analysis/methods
18.
RBM rev. bras. med ; 68(1/2)jan.-fev. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621000

ABSTRACT

Hipertensão arterial é uma condição altamente prevalente na população ocidental, chegando em torno de 30% no nosso país. O diagnóstico é clínico, mas exames complementares são importantes para a estimativa do risco cardiovascular, de lesão de órgãos-alvo e para a identificação de outras condições associadas. O objetivo principal do tratamento anti-hipertensivo é a redução da morbimortalidade cardiovascular através da redução da pressão arterial e controle dos fatores de risco associados. Uma alimentação saudável com base nos princípios do plano alimentar DASH (Diet Approach to Stop Hypertension), especialmente quando associada a um consumo restrito de sódio, é capaz de reduzir os níveis da pressão arterial. Até o momento não parece haver nenhuma clara superioridade de uma classe específica de anti-hipertensivo. A maioria dos pacientes precisará de mais de uma droga para o controle adequado da pressão arterial. A combinação de drogas em doses fixas tem sido reconhecida como uma alternativa para a menor ocorrência de efeitos colaterais e maior aderência ao tratamento, resultando no melhor controle dos níveis pressóricos.

19.
Rev. bras. hipertens ; 17(3): 178-181, jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-583615

ABSTRACT

O objetivo do tratamento anti-hipertensivo é reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovascular. Para isso, o principal é reduzir os níveis de pressão arterial. Entretanto, a abordagem dos fatores de risco e o controle das condições clínicas associadas também são necessários para definir a meta de pressão arterial a ser atingida. De maneira geral,as duas metas de pressão arterial reconhecidas por todas as diretrizes são abaixo de 140/90 mmHg para a população de hipertensos de baixo risco e abaixo de 130/80 mmHg para pacientes diabéticos ou com doença renal. Por outro lado, outros subgrupos de hipertensos são abordados de maneira diferente entre as diferentes diretrizes. Em contraste com algumas diretrizes, recentes estudos controlados randomizados e revisão sistemática indicam que uma redução mais intensa da pressão arterial não resulta na diminuição do aparecimento de eventos cardiovasculares ou da mortalidade nos indivíduos hipertensos.


The goal of antihypertensive treatment is to reduce cardiovascular morbidity and mortality. To reach this objective,the main recommendation is to reduce levels of blood pressure. However, risk factor assessment and control of associated clinical conditions are also necessary to define the blood pressure target to be reached. In general, the two blood pressure targets recognized by all the guidelines are below 140/90 mmHg for hypertensive population at low risk and below 130/80 mmHg for patients with diabetes or kidney disease. On the other hand, other subgroups of hypertensive patients are treated differently among the different guidelines. In contrast to some guidelines, recent randomized controlled trials and systematic reviews indicate that a greater reduction in blood pressure does not result in reducing the occurrence of cardiovascular events or mortality in hypertensive patients.


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases , Hypertension
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL